segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A TECNOLOGIA E OS NOSSOS JOVENS

Não se pode negar os benefícios que o mundo vem experimentando com o surgimento da tecnologia e seu desenvolvimento. Em dez anos de internet, por exemplo, eu não tenho dúvidas em afirmar que o planeta evoluiu cem anos. A tecnologia mudou a vida das pessoas e suas relações, e como tudo tem o seu lado positivo e negativo a adoção destas tecnologias não poderiam ficar imune aos malefícios que, por exemplo, os excessos trazem aos seus usuários e principalmente aos jovens. Uma pesquisa feita por um instituto britânico concluiu que o uso intenso da tecnologia atrapalha o aprendizado dos jovens.
Os responsáveis pelo estudo ouviram 260 adolescentes entre 11 e 18 anos de idade. Deles, 156 se declararam viciados na internet, e 130 assumiram o vício em relação aos telefones celulares.
Um dos dados que mais chamou a atenção, no entanto, foi que a maioria deles admitiu que copia e cola da internet os trabalhos escolares, sem fazer qualquer alteração.
O estudo também concluiu que um dos principais prejuízos da tecnologia ao aprendizado é com relação ao uso correto da escrita.
Acostumados com as abreviações nas mensagens de texto de telefones celulares e ferramentas de comunicação online, muitos jovens acabam tendo dificuldade em usar corretamente o idioma, principalmente na hora de soletrar as palavras.
Fato curioso me ocorreu há alguns dias, uma jovem comentava um convite de um admirador para levá-la ao cinema, o recado trazia a mensagem: gostaria de levá-la “al” “sinema”. Isso mesmo! O jovem pretendente literalmente, desculpem o termo, “assassinou” a nossa língua.
É até compreensível a preocupação dos pais, em dando um celular aos filhos, poder estar em contato com estes, tudo bem que os dias mudaram, hoje os perigos são outros, mas entendo que esteja havendo um "certo" exagêro e o fato produz uma acomodação a esses jovens e verifica-se então o que está ocorrendo: A lei do mínimo esforço.
Foi-se o tempo dos trabalhos escolares de “fôlego”, onde se aprendia na “marra”.
Não sou contra o avanço tecnológico e muito menos contra o uso desta nova tecnologia pelos jovens, mas em tempos modernos cabe ainda um ditado do tempo de nossos avós: “Cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém”.

domingo, 2 de agosto de 2009

Prenda de Leilão.

Amanhece o dia e o caminhão vem me buscar, eu mais alguns outros de minha espécie e de outras chegamos ao local da festa, tudo muito bem arrumado, enfeitado, vai ser mesmo uma grande festa! Somos colocados rigorosamente cada qual em sua repartição, é hora de esperar, daqui à pouco eles nos vêm buscar para que enfim nossa hora aconteça.
Hoje o meu dia é diferente, nos outros acordava bem cedo, antes mesmo do sol nascer, o patrão chegava logo depois e providenciava a minha primeira refeição, enchia os cochos, trocava a água, tudo como sempre, com o maior zelo. Minha vida é muito boa por aqui, é assim que os dias são, logo mais já estou a pastar os campos verdes e compor a paisagem que só o campo pode proporcionar. Os meus dias são mesmo assim! Pois assim o desejei e assim ele é. Não queria este passeio, estava muito bem onde sempre estive, mas a vida é assim mesmo! Que seja feita a vontade do patrão.
As pessoas vão chegando de diversas formas, carros que circulam, gente que chega, se acomodam, em grupos ou sós. O cenário vai se formando, a música, os comes e bebes, afinal tudo tem sua razão de ser e a festa também. O motivo dizem, é social. A festa prossegue, gente que conversa, bebe, come, se diverte. A música em tom alto continua.
Chega então uma pessoa bem trajada, botas, chapéu, fivela. Fala bem, brinca, diverte os presentes, agradece os convidados, apresenta as novidades e anuncia o início do leilão.
Agora entendo porque estamos aqui, eu mais os outros seremos levados ao meio do pátio, eles dizem o quanto querem por nós e as ofertas se sucedem, alguns de nós já foram embora, aqui só eu e mais uns outros que como eu esperam a sua vez.
Sei que não volto mais ao campo onde fui tão feliz, Já nem mesmo sei se continuarei a viver, de certo só sei que terei um novo dono e não mais o mesmo lar.
Olho para outros, os que restaram esperam a sua vez, quanto a mim já estão me levando.
O leiloeiro faz uma oração, agradece o sucesso do leilão, ele só se esqueceu de pedir por nós.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

LIVRO RESGATA A HISTÓRIA DA CIDADE.

Olá amigos! Há algum tempo não nos encontramos por aqui, mas agora retomo este espaço e espero poder continuar interagindo com vocês. Durante este tempo de "folga" um dos bons acontecimentos por aqui foi o lançamento no dia 30 de maio do livro Nossa Terra, Nossa Gente de autoria do Sr. Nazário Eugênio Malaquias. Cidadão dos mais ilustres de nossa cidade,"seu" Nazário (como é carinhosamente chamado) é uma referência quando se fala da história de Monte Mor. Além de exímio desenhista (foi autor do projeto da reforma da Pça Cel Domingos Ferreira, no centro) foi também Barbeiro por longos anos, seu salão era local de encontros e longas conversas, da cadeira ocupada por sua vasta freguesia surgiram as mais diversas histórias que ele ouvia e outras que ele mesmo presenciou e agora estão contidas em 368 páginas de pura recordação. Foram dez anos de dedicação e merecidamente, o "seu" Nazário concretiza um sonho e presenteia nossa cidade com uma obra de valor incalculável que além de registrar a história de Monte Mor vai servir de referência às futuras gerações.
Nossa Terra, Nossa Gente é leitura obrigatória para todos que queiram pesquisar sobre a história da cidade ou mais descontraidamente apenas conhecê-la.
Parabéns ao "seu" Nazário pela dedicação e relevantes serviços prestados à cultura de Monte Mor.

sábado, 3 de janeiro de 2009

ALMIR SATER EM MONTE MOR


Nunca é demais relembrar a presença de Almir Sater em Monte Mor.
Em 10 de Dezembro de 2006, o ator, cantor e compositor apresentou um show ao ar livre que levou uma veradadeira multidão em frente à rodoviária.
A Rádio Prima registrou este momento importante na vida da cidade.