terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Jibóia em Monte Mor

Paulo Milan, diretor do departamento de zoonoze de Monte Mor. O Paulinho é um exímio conhecedor de animais, as imagens atestam a sua competência.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Rádio Prima FM, cidadania no ar!

O que faz de fato a vida acontecer são as ações que a gente realiza. A criação da Rádio Prima comprova minha tese. Quando comecei isso tudo por volta de 1993, mais os amigos Carlos Zambom, que já não reside mais aqui mas nos visita de vez em quando, e o saudoso amigo Roberto Germano Wellendorf, o Chuía, muita gente achava que era uma "brincadeirinha de fundo de quintal".

A Rádio Prima surgiu, enfrentou todas as dificuldades, conseguiu sua concessão, se estabeleceu, estruturou-se, e hoje graças ao seu exemplo se constitui num autêntico veículo de comunicação de nossa cidade.

Foram tempos difíceis e continua sendo, no entanto, a certeza daquilo que representa este veículo para Monte Mor alimenta nossa esperança em tornar a Prima FM um instrumento que colabore com a "emancipação" dos cidadãos de nossa comunidade.

Não foram poucas às vezes que tentaram nos desistimular, mas também palavras de incentivo não faltaram. Hoje sabemos que náquele longínquo 1993 vislumbrar um meio de comunicação para a nossa cidade não seria utopia e no presente a Rádio Prima se firma dia a dia como uma realidade cada vez mais concreta e fortalecida pelos anos que a lapidaram e deram à ela a experiência necessária pra se fortalecer ainda mais para um futuro promissor.

Passados 18 anos, ao mirarmos o passado nos sentimos satisfeitos por aquilo que pudemos proporcionar à nossa cidade através das ondas da Rádio Prima, com entretenimento, informação, prestação de serviço e ações sociais, dentre outras realizações.

Hoje temos mais um motivo pra comemorar: Pela primeira vez na história de Monte Mor, cumprindo o papel que cabe à um veículo de comunicação inserido na vida da cidade, a Rádio Prima realizou o primeiro debate entre os candidatos à Prefeito de nossa cidade. Uma atitude de coragem, que mostra mais uma vez o espírito pioneiro e despreendido que move a vida desta emissora.

Efetivamente não poderíamos delinear nossas ações de outra forma que não a de voltar os trabalhos da Rádio para o interesse público de nossa cidade, esperamos ter contribuído com os eleitores e estaremos dando continuidade deste trabalho na cobertura das eleições no próximo domingo, dia 5 de outubro.

Nossa missão é integrar a comunidade e diminuir na medida do possível a diferença entre os cidadãos. O que fizemos até aqui foi cumprir nosso dever, e o que faremos daqui pra frente será contribuir cada vez mais com o desenvolvimento de nossa cidade.

O espírito pioneiro e altruísta têm delineado as ações da Rádio Prima e por isso continuamos a ser a Rádio da Cidade, A Primeira de Monte Mor!

sábado, 27 de setembro de 2008

O Rádio, esta caixinha mágica de fabricar emoção!

Mais uma semana se finda e tivemos duas boas razões para comemorar. Dia 21 de setembro foi o Dia do Radialista, e 25 o Dia do Rádio, ou Radiodifusão.
Durante muito tempo o Dia do Radialista e o Dia do Rádio, ou Radiodifusão foram comemorados no dia 21 de setembro, juntamente com o dia da árvore.
Foi nos anos 80 quando se realizou o IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão na Bahia, os concessionários de Emissoras decidiram estabelecer uma data para comemorar em separado o dia da Radiodifusão.
Escolheram então o dia 25 de setembro por ser a data de nascimento de Edgar Roquette Pinto. Médico, antropólogo e professor, Roquette-Pinto nasceu no ano de 1884, fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1923, oficialmente a primeira emissora do país.
Então comemoramos, dia 21 de setembro, o Dia do Radialista e 25 deste mês, o Dia do Rádio, ou Radiodifusão.
Comemorar estas duas datas significa muito pra nós que fazemos rádio diariamente.
Monte Mor completou 137 anos de história em 2008 e desde 2001 oficialmente (já que desde 1997 estamos nesta luta) conta com uma emissora de rádio, a Rádio Prima FM. São 16 horas diárias "conversando" com a cidade. São anos de prestação de serviço, entretenimento e informação a serviço de nossa comunidade.
Será que hoje a cidade poderia se imaginar sem um veículo de comunicação como o rádio? Roquette-Pinto dizia: “O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos – desde que o realizem com espírito altruísta e elevado”.
Parabéns Monte Mor por ter a sua emissora. Parabéns à todos os colegas que fazem comigo a Rádio Prima FM.

sábado, 30 de agosto de 2008

Qual o preço de nossa história?




Ao passar pela Siqueira Campos, rua das mais tradicionais da cidade, ainda me surpreendo, fico inquieto. Algo a incomodar me deixa indignado, e assim me pergunto: Como permitimos que isso acontecesse?Nossa indiferença fez com que um dos maiores patrimônios histórico-cultural de nossa cidade, desaparecesse, um erro que muito custará às gerações futuras e a nossa própria história.Na adolescência eu já freqüentava ali quando o amigo Osmar (conhecido como Vô) lá ainda residia, e confesso que naquele tempo não me dava conta da importância daquela casa, a casa do Coronel. O nome se deu por ser a casa do Coronel Domingos Ferreira, um dos fundadores da cidade. Uma construção centenária, no melhor estilo colonial, um marco da nossa história.Hoje somente um terreno cercado de alambrados e com uma placa “vende-se” formam o saudoso cenário, e em breve será visto apenas como mais um terreno, como a casa do fulano, do sicrano, uma construção nova, ou até mesmo qualquer barracão comercial.O episódio casa do Coronel, juntamente com a reforma da igreja matriz (este assunto merece um texto à parte) traz a tona uma discussão que não pode ser deixada de lado.Toda a comunidade é responsável pela preservação de nossos prédios históricos, verdadeiros patrimônios de nossa cultura.
Hoje, apenas o prédio da escola no centro da cidade, que curiosamente leva o mesmo nome: Coronel Domingos Ferreira, está tombado e protegido pelo CONDEPHAT. Melhor sorte, teve o prédio que foi residência do saudoso Dr. Herculano Ginefra e sua esposa Dna Carmela, meu amigo cirurgião dentista Dr. Fernando Ginefra, neto do casal, adquiriu da família a casa de seus avós, Fernando restaurou, eu disse, “restaurou” totalmente o prédio, conservando suas características originais, coisa de gente sensível e comprometida com a história da cidade.
A casa é uma bela e imponente construção do século passado, bem de frente a praça que leva também o nome do coronel; Isso mesmo; Praça Coronel Domingos Ferreira. Sugestivo o nome não? Então; Domingos Ferreira não era enfim, alguém de importância para o município? E a sua casa, não teria a mesma importância? Não seria mais sensato que ali fosse instalado o museu municipal ou um centro cultural?
São urgentes e necessárias a adoção de medidas sérias por parte das autoridades montemorenses no sentido de criar uma política de preservação da história de nossa cidade (embora o museu Elizabeth Aytai desempenhe esse papel com grande propriedade), bem como, toda a sociedade deve estar atenta e fiscalizar para que outras construções históricas não tenham o mesmo fim que teve a casa do Coronel, pois, do contrário, teremos em muito pouco tempo a vocação de uma cidade sem história e sem memória.A Siqueira Campos é a rua que leva ao cemitério municipal e por coincidência ou ironia do destino foi nela que parte de nossa história agonizou e morreu. A casa do Coronelnão chegou a ser sepultada no cemitério, logo em frente.
Agora descansa em paz, alí mesmo, naquele terreno baldio.